No
dia 22 de novembro de 2011, fui com a minha turma visitar o Palácio da Vila,
situado em Sintra. O meio de transporte utilizado foi o autocarro.
Quando
chegámos encontrámos uma senhora à nossa espera, de nome Maria da Graça, que
nos guiou pelo palácio até ao final da visita. Informou-nos que o palácio tinha
cerca de 800 anos e que era o palácio mais antigo de Portugal. Disse-nos que D.
Dinis o mandou construir e que, mais tarde, D. Manuel I o tinha mandado
aumentar e colocar azulejos em quase todas as suas paredes. Do palácio nós só
podemos visitar a parte antiga, pois a parte mais recente está reservada para o
governo do nosso país.
A
primeira sala que visitámos foi a sala dos cisnes. Conta a lenda que a princesa
D. Filipa de Lencastre tinha como animal de estimação um casal de cisnes que
lhe haviam sido oferecidos. A princesa casou aos 27 anos e foi viver com o seu
marido para o estrangeiro. O rei, cheio de saudades da sua filha, mandou pintar
no teto da sala 27 cisnes. Cada cisne representava um ano de vida da princesa,
daí os 27. Sabe-se hoje que a lenda é falsa, pois a princesa casou com 32 anos.
Esta sala era utilizada quando se faziam grandes banquetes dançantes. Depois de
conhecermos a história da sala dos cisnes, visitámos uma outra sala que tinha
pintada no teto várias pinturas de naus (grandes navios). Algumas delas tinham ou
a bandeira da Turquia ou a da Holanda.
A
seguir fomos à sala das gralhas onde só podiam entrar os eloquentes, que eram
os senhores que falavam bem. Depois fomos à sala das sereias. Esta estava
pintada com várias sereias que seguravam nas mãos instrumentos musicais. Desta
sala passámos para a sala chinesa, onde vimos uma maqueta com duas torres e uma
casa grande no centro. Entrámos na sala de Júlio César e lá vimo-lo desenhado
num grande tapete, onde perguntava a uma feiticeira qual seria o seu destino. A
seguir visitámos a sala árabe, onde havia uma fonte com sereias e cavalos.
Também conhecemos a sala dos brasões e o quarto onde D. Afonso VI esteve preso
nos últimos 9 anos da sua vida.
Dizia-se que era louco e por isso o tribunal
mandara-o prender. De seguida visitámos a capela onde os reis costumavam rezar.
No decorrer da visita vimos muitos contadores, que eram onde os monarcas
guardavam as jóias, o dinheiro e os documentos mais importantes. Eram tipo
cofres, onde se guardavam coisas especiais.
Por
fim fomos à cozinha, onde encontrámos duas grandes chaminés e muitas panelas.
Ao
meio-dia, com muita pena nossa, tivemos que regressar à escola.
Gostei
muito desta visita. Achei-a muito interessante.
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