No dia 30 de novembro, as turmas do 2º ano da
EB1/JI Condes da Lousã foram à Fundação Calouste Gulbenkian visitar a exposição
“Com conta, peso e medida”. Esta visita permitiu aos alunos observarem algumas
obras de arte e explorarem conceitos matemáticos a partir de questões muito
pertinentes, como por exemplo:
Ø Será que as obras de
arte têm peso?
Ø E têm medida?
Ø E que utilidade poderá
ter um termómetro no museu?
Ø Os materiais terão
todos a mesma temperatura?
Ø E o que tem a ver um
relógio com uma obra de arte?
Ø Quantas horas demorarão
a criar uma obra de arte? Certamente, uma pintura maior demorará mais tempo do
que uma mais pequena…
Para responder a estas questões, as monitoras
que acompanharam as turmas iam retirando de uma cesta objetos: uma balança, uma
fita métrica, um termómetro e um relógio.
Através da observação de uma pintura, pudemos explorar
a existência de cores quentes e de cores frias. O amarelo faz lembrar o Sol
quentinho. O laranja do fogo também é quente. Pelo contrário, o azul lembra o
gelo que é frio.
De seguida, os alunos observaram uma escultura
diferente, constituída por uma estrutura de alumínio, vidro e espelhos, no seu
interior e exterior. Facilmente os alunos constaram que, ao contrário de uma
pintura, esta escultura ocupa um espaço diferente de uma pintura. É a três
dimensões. Permite andar à volta e vê-la de várias perspetivas. Além disso, os
espelhos criam a ilusão da profundidade.
Surge depois uma obra de um artista alemão,
Hein Semke: uma escultura de um corpo sem cabeça, sem braços e sem pernas, ou
seja, uma figura humana incompleta e desproporcional, feita de cimento que lhe
confere uma cor escura e um ar pesado. Por que é que o artista terá feito só
aquela parte do corpo? E por que é que apresentava medidas desproporcionais? A verdade
é que os artistas criam novas formas a partir daquilo que já existe.
Finalmente, a visita terminou com um Livro de
Artista. Não é propriamente uma história, mas um conjunto de pinturas onde as
imagens podem sugerir partes de uma história, tudo depende da imaginação de
cada um.
Esta atividade orientada foi muito interessante
e permitiu aos alunos abordarem de forma mais aliciante alguns conteúdos que
irão ser trabalhados nas aulas de Matemática.
Esta articulação com a Arte e as Expressões foi uma forma estimulante
para a aprendizagem dos alunos e um modo de despertar o gosto pela Matemática e
pela Arte.
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