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Portugal, apesar de ser um
pequeno país em dimensão e em população, tem muitas e variadas tradições, fruto
dos seus quase novecentos anos de história.
As tradições de Natal não são
exceção. De norte a sul do país, as tradições vão-se mantendo vivas devido à
vontade das pessoas em, ano após ano, celebrarem o que de mais importante há na
vida: a bondade, o convívio e a partilha.
A Missa do Galo, na vila de
Gonçalo, no distrito da Guarda, é um local onde ainda persiste a tradição
ancestral de colocar a figura do menino Jesus no presépio depois das pessoas
assistirem à missa. Só depois é que se trocam os presentes e se compartilha a
ceia de Natal.
Em Penamacor, mantém-se viva a
tradição do Madeiro, que consiste em acender grandes fogueiras no largo da
igreja, reunindo-se as pessoas à sua volta, cantando e dançando canções
tradicionais.
Em Monsaraz, no distrito de
Évora, há já vários anos que, nesta quadra natalícia, se coloca por toda a vila
um presépio de rua, estando no castelo desta vila o conjunto principal com a
Virgem Maria, o menino Jesus e São José.
A quadra natalícia, na região de
Guimarães, começa a dezasseis de dezembro, com o dia da Senhora do Ó, celebrando-se
uma novena em honra do menino Jesus.
No interior algarvio, após a
consoada, as famílias costumam visitar-se, aproveitando para petiscar as
iguarias típicas da quadra.

No arquipélago dos Açores dá-se
especial importância à conceção do
presépio, onde o menino Jesus tem um lugar de destaque.
Nas madrugadas antes da noite de
natal, os madeirenses fazem questão de proceder à matança do porco, para
prepararem a carne de vinho e alhos, iguaria imprescindível na mesa da
consoada.
Em Portugal, atualmente, de norte
a sul, as tradições de Natal estão a ressurgir, o que evidencia o gosto das
pessoas pelo genuíno e pelas tradições portuguesas.
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