E dezembro chegou, talvez demasiado depressa para as
agendas dos adultos, mas com a certeza que aos olhos das crianças demorou uma eternidade!
Nas ruas e nas diferentes superfícies comerciais veem-se
já dezenas de Pais Natais, luzes piscando, presépios, árvores enfeitadas, bolas
e os mais diversos enfeites de natal! Aos olhos das nossas crianças aproxima-se
o grande momento: não tardará, irão receber a visita desse simpático velhinho
de barbas brancas!
Contudo, grande parte das vezes, nós, adultos,
passamos por todos estes adornos natalícios, sem, no entanto, sermos
contagiados por este espírito, afinal andamos mais preocupados em fazer cumprir
a agenda, em comparecer aos almoços/jantares de confraternizações da empresa
para a qual trabalhamos, em comparecer aos convívios dos amigos, andamos atarefados
na compra das prendas para os nossos entes queridos, sejam eles amigos ou
familiares. Afinal, o natal, para além de ser uma festa religiosa, é também um
compromisso social e familiar.
Propomos, por isso, que nos coloquemos no lugar das
crianças e que, por alguns instantes, contemplemos o natal aos olhos dos mais
novinhos!
Para boa parte dos pequenos, as semanas que antecedem
a visita do bom velhinho são mágicas. Eles esperam o Pai Natal adornando a casa,
enfeitando as árvores de natal e fazendo os seus pedidos.
Os enfeites e qualquer Pai Natal que se encontra na
rua e/ou nas diversas superfícies comerciais, enche de brilho os olhinhos das
crianças, que facilmente são tocadas pelo clima desta festividade.
Aos olhos das crianças, o Pai Natal é um velhinho de
barbas brancas, que usa um trenó voador puxado por um conjunto de renas, que
percorre o mundo inteiro, entrando na casa das pessoas através da chaminé,
mesmo que a casa não tenha chaminé, para entregar presentes às crianças
que lá habitam, na noite do dia 24 de dezembro, véspera de Natal.
Este bom velhinho, no imaginário infantil, é um ser
bondoso, que conhece todos os meninos e as suas necessidades. Traz o presente
desejado para aqueles que foram bons, traz a alegria e a recompensa para
aqueles que, durante o ano, foram cumpridores dos seus deveres.
Esta fantasia enriquece as nossas crianças, pois, através
do seu imaginário, compreendem melhor a importância da bondade, da caridade, a
importância de se tornarem seres humanos melhores, preocupando-se com o
próximo.
Portanto, sugerimos que a partir de agora, olhemos,
nós adultos, o natal e o seu significado com um olhar mais delicado, sem nos
importarmos verdadeiramente com a religião e/ou com os rituais de cada família.
Desejamos-vos, então, que todos tenham um olhar mais
infantil e cheio de magia a ponto de esquecermos o valor dos presentes que
daremos às nossas crianças e nos importemos mais em enriquecer o seu mundo com
histórias, músicas, luzes e o verdadeiro espirito de natal.
Certamente que se a criança vivenciar o natal de forma
rica e intensa, mesmo quando já não acreditar no Pai Natal, em cada dezembro se
irá comover, pois recordará os rituais, as emoções e as vivências
proporcionadas pelos pais, amigos e, claro, pela escola, nestas semanas mágicas
que antecedem este dia.
Almejamos que tenhamos todos a capacidade de tornar
especiais os próximos dias, para que as nossas crianças interiorizem o
verdadeiro sentido do natal e se emocionem em todos os dezembros do resto de
suas vidas.
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