Sejam Todos Muito Bem Vindos!!!! :)

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A Magia do Natal a entrar na Condes da Lousã...




E dezembro chegou, talvez demasiado depressa para as agendas dos adultos, mas com a certeza que aos olhos das crianças demorou uma eternidade!
Nas ruas e nas diferentes superfícies comerciais veem-se já dezenas de Pais Natais, luzes piscando, presépios, árvores enfeitadas, bolas e os mais diversos enfeites de natal! Aos olhos das nossas crianças aproxima-se o grande momento: não tardará, irão receber a visita desse simpático velhinho de barbas brancas!
Contudo, grande parte das vezes, nós, adultos, passamos por todos estes adornos natalícios, sem, no entanto, sermos contagiados por este espírito, afinal andamos mais preocupados em fazer cumprir a agenda, em comparecer aos almoços/jantares de confraternizações da empresa para a qual trabalhamos, em comparecer aos convívios dos amigos, andamos atarefados na compra das prendas para os nossos entes queridos, sejam eles amigos ou familiares. Afinal, o natal, para além de ser uma festa religiosa, é também um compromisso social e familiar.
Propomos, por isso, que nos coloquemos no lugar das crianças e que, por alguns instantes, contemplemos o natal aos olhos dos mais novinhos!
Para boa parte dos pequenos, as semanas que antecedem a visita do bom velhinho são mágicas. Eles esperam o Pai Natal adornando a casa, enfeitando as árvores de natal e fazendo os seus pedidos.
Os enfeites e qualquer Pai Natal que se encontra na rua e/ou nas diversas superfícies comerciais, enche de brilho os olhinhos das crianças, que facilmente são tocadas pelo clima desta festividade.
Aos olhos das crianças, o Pai Natal é um velhinho de barbas brancas, que usa um trenó voador puxado por um conjunto de renas, que percorre o mundo inteiro, entrando na casa das pessoas através da chaminé, mesmo que a casa não tenha chaminé,  para entregar presentes às crianças que lá habitam, na noite do dia 24 de dezembro, véspera de Natal.
Este bom velhinho, no imaginário infantil, é um ser bondoso, que conhece todos os meninos e as suas necessidades. Traz o presente desejado para aqueles que foram bons, traz a alegria e a recompensa para aqueles que, durante o ano, foram cumpridores dos seus deveres.
Esta fantasia enriquece as nossas crianças, pois, através do seu imaginário, compreendem melhor a importância da bondade, da caridade, a importância de se tornarem seres humanos melhores, preocupando-se com o próximo.
Portanto, sugerimos que a partir de agora, olhemos, nós adultos, o natal e o seu significado com um olhar mais delicado, sem nos importarmos verdadeiramente com a religião e/ou com os rituais de cada família.
Desejamos-vos, então, que todos tenham um olhar mais infantil e cheio de magia a ponto de esquecermos o valor dos presentes que daremos às nossas crianças e nos importemos mais em enriquecer o seu mundo com histórias, músicas, luzes e o verdadeiro espirito de natal.
Certamente que se a criança vivenciar o natal de forma rica e intensa, mesmo quando já não acreditar no Pai Natal, em cada dezembro se irá comover, pois recordará os rituais, as emoções e as vivências proporcionadas pelos pais, amigos e, claro, pela escola, nestas semanas mágicas que antecedem este dia.
Almejamos que tenhamos todos a capacidade de tornar especiais os próximos dias, para que as nossas crianças interiorizem o verdadeiro sentido do natal e se emocionem em todos os dezembros do resto de suas vidas.














Missão Pijama




O Dia do Pijama na nossa escola foi, para além de muito divertido, um sucesso!

Este é um dia em que as crianças pequenas lembram, anualmente, a todos que "uma criança tem direito a crescer numa família". A data coincide com o dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança. Os nossos alunos disseram sim a esta iniciativa solidária e juntaram 142,42€, que foram entregues à associação Mundos de Vida.










quinta-feira, 16 de novembro de 2017



" Não gostei, adorei!", responderam, sem hesitar, alguns alunos quando lhes foi pedido um comentário à sessão de contos, que teve lugar no dia 10 de novembro na nossa Biblioteca Escolar. A convidada e protagonista foi a contadora Antonella Gilardi, da Associação Partilha Narrativa. 

A sessão, promovida pela Câmara Municipal da Amadora, proporcionou animação a três turmas, no âmbito de um projeto de contadores, com vista à promoção da leitura e dos livros.

Antonella trouxe e partilhou uma mão cheia de histórias, bem contadas.

A hora passou a voar!

Obrigada Antonella!







sábado, 11 de novembro de 2017

São Martinho




Como é habitual, todos os anos assinalamos o Dia de S. Martinho na escola. Para além do tradicional magusto, todas as turmas realizaram atividades tendo em conta as suas competências.

Procurou-se explorar a lenda de São Martinho partindo de rimas, provérbios, bandas desenhadas e recontos, tendo-se realizado, também, muitos trabalhos de expressão plástica.

Todas as turmas/grupos construíram uma Maria Castanha, que foi exposta num painel à entrada da escola. 

Todos estão de parabéns pela originalidade e criatividade impressas em cada um dos trabalhos realizados!




São Martinho é sinónimo de CASTANHAS!!!!

A castanha é um fruto que nasce de uma árvore: o castanheiro. Um conjunto de castanheiros chama-se souto.

É no norte de Portugal que os castanheiros se dão melhor, e é de lá que vêm as castanhas que se vendem em todo o país.

A castanha está na árvore protegida por uma bola cheia de picos que se chama “ouriço”. Quando chega o outono, o ouriço abre e deixa cair a castanha no chão.

Antes da batata chegar à Europa e de se espalhar por todo o lado (séc. XVII), a castanha era a base de alimentação, especialmente nas zonas rurais.

Pode cozer-se, assar-se, fazer-se puré, fazer-se sopa com ela, doce, pratos de carne, peixe, etc.



Na nossa escola comemorou-se Halloween...




Durante a semana passada festejámos o “Halloween” na nossa escola, com a nossa professora de inglês.

A escola estava toda decorada, muito “assustadora”.









Ouvimos uma estória muito engraçada sobre o dia das bruxas e fizemos um pequeno desfile. Também houve tempo para fazermos um jogo muito engraçado, o qual consistia em colarmos a cauda de um gato preto num cartaz.





No final vimos um vídeo e aprendemos uma canção sobre uma festa de Halloween.

Estas atividades foram muito divertidas e também serviram para aprendermos novas palavras sobre esta festividade anglo/americana.

Agora em inglês…

During last week we celebrated, in our school “Halloween”, with our teacher of English.

Our school was all decorated, it looked really spooky.


We listened to a funny story about this day and we did a Halloween parade. There was also time to play a funny game: we had to fix in a poster the cat’s tail.

At the end we watched a video and we learned a song about a Halloween party.


These activities were really funny and they were useful because we learned new words about this British/American festivity. 


Também os alunos da Unidade de Ensino Estruturado deram o seu contributo para tornar a nossa escola alegremente apavorante, decorando a porta da sala com aranhas muito engraçadas.




Alguns alunos vieram, ainda, caracterizados e passaram o dia a pregar partidas aterradoras aos seus colegas!!







sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O feriado de 1 de novembro...



Em Portugal, temos uma tradição muito semelhante ao Dia das Bruxas ou Halloween, no qual as crianças batem às portas pedindo doçuras ou travessuras (trick or treat). 

Em algumas localidades portuguesas, no dia 1 de novembro, Dia de Todos-os-Santos, as crianças saem à rua e juntam-se em pequenos bandos para pedir o Pão por Deus  (ou o bolinho) de porta em porta.

O dia de Pão por Deus era o dia em que antigamente se oferecia pão, bolos, vinho e outros alimentos aos mortos, de forma a pedir pela sua alma.

No dia 1 de novembro, as crianças (e também adultos, embora poucos) que participavam/participam nos peditórios representavam/representam as almas dos mortos que «nesse dia erram pelo mundo», tendo sido essa a origem deste ritual cristão.

Sacos do Pão por Deus


Fazer sacos do Pão por Deus é uma tradição associada à própria tradição. Normalmente estes sacos são feitos de tecido e as crianças podem decorá-los ao seu próprio gosto.

Versos de Pão por Deus

Quando pedem o Pão por Deus, as crianças recitam versos e recebem como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, tremoços, amêndoas ou castanhas, que colocam dentro dos seus sacos de pano, de retalhos ou de borlas.

São vários os versos para pedir o Pão por Deus:

Ó tia, dá Pão-por-Deus?
Se o não tem Dê-lho Deus!

Ou então:

Pão por Deus,
Fiel de Deus,
Bolinho no saco,
Andai com Deus.

Em algumas povoações da Zona Centro e Estremadura chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’ ou ‘Dia do Bolinho’. Os bolinhos típicos são especialmente confecionados para este dia, sendo feitos com base de farinha e erva-doce com mel (noutros locais leva batata doce e abóbora) e frutos secos como passas e nozes. São chamados “Santorinhos”. É também costume em algumas regiões os padrinhos oferecerem um Santorinho aos seus afilhados.

Receita do Bolo Santoro



Ingredientes:

1kg de batata cozida.
1kg de farinha.
4 ovos.
750 gramas de açúcar.
150 gramas de manteiga.
Canela.
Fermento.
Frutos secos.
Erva-doce.

Preparação:

É só misturar, fazer pequenas bolinhas, colocar no forno e quando estiver cozido e ligeiramente tostado, está pronto.

Exemplos de Pão de Deus pelo país:


Em Barqueiros, concelho de Mesão Frio, à meia-noite do dia 1 para 2 de novembro, arranjava-se uma mesa com castanhas para os parentes já falecidos comerem durante a noite, “não devendo depois ninguém tocar nessa comida, porque ela ficava babada dos mortos”.

Na aldeia de Vila Nova de Monsarros, as crianças faziam os “santórios”, recebiam fruta e bolos e cada criança transportava uma abóbora oca com figura de cara, com uma vela dentro.

“Em Roriz não se chama Pão por Deus, nem bolinhos, nem santoros a comezaina que se dá aos rapazes no dia de Todos os Santos ou de Finados. O que os rapazes vão pedir por portas, segundo lá dizem, é — os fíeis de Deus.”

Nos Açores dão-se “caspiadas” às crianças durante o peditório, bolos com o formato do topo de uma caveira, claramente um manjar ritual do culto dos mortos.

Esta atividade é também realizada nos arredores de Lisboa. Antigamente relembrava a algumas pessoas o que aconteceu no dia 1 de novembro de 1755, aquando do terramoto de Lisboa, em que as pessoas que viram todos os seus bens serem destruídos na catástrofe, tiveram que pedir “pão-por-deus” nas localidades vizinhas que não tinham sofrido danos.

Com o passar do tempo, o Pão por Deus sofreu algumas alterações, e os meninos que batem de porta em porta podem receber dinheiro, rebuçados ou chocolates.

Informação retirada do site pumpkin.pt